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"Sai um LGBT mas entra outro", diz David Miranda em resposta a Bolsonaro

Por: Phabio Templates | sexta-feira, 25 de janeiro de 2019 | Assuntos: , ,

Nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter a frase "Grande dia!" e uma sequência de emojis que incluíram a bandeira do Brasil e um avião partindo. Rapidamente, David Miranda, suplente de Jean Wyllys que desistiu do novo mandato, associou a frase à saída do deputado federal e respondeu ao presidente. 

"Respeite o Jean, Jair, e segura sua empolgação. Sai um LGBT mas entra outro, e que vem do Jacarezinho. Outro que em 2 anos aprovou mais projetos que você em 28. Nos vemos em Brasília". 

Bolsonaro respondeu David em seguida, no próprio Twitter, com a frase "Seja feliz! Um forte abraço!"

Marcelo Freixo (PSOL/RJ) também se pronunciou em resposta a Jair Bolsonaro, exigindo postura do presidente. "Que tal você começar a se comportar como presidente da República e parar de agir como um moleque? Tenha postura", disse o deputado federal eleito. 

Em sua conta no Twitter, Freixo divulgou, ainda, sua entrevista para a CBN, em que fala sobre a saída de Jean Wyllys e a postura adotada por Bolsonaro. Segundo ele, o presidente "fez piadas em vez de exigir providências, como se fosse um adolescente de quinta série e não o presidente". 

Após repercussão do comentário de Bolsonaro associado à saída de Jean em diversos veículos de imprensa, o presidente publicou em seu Twitter que as notícias eram fake news, e que ele estava se referindo às reuniões produtivas com chefes do Estado, além de um novo recorde na Bolsa de valores. "Fake News! Referi-me à missão concluída, reuniões produtivas com Chefes de Estado, voltando ao país que amo, Bolsa batendo novo recorde na casa dos 97.000 e confiança no nosso país sendo restabelecida, isso faz de hoje um grande dia!"

Real Madrid encara azarão Al-Ain por título do Mundial

Por: Phabio Templates | sábado, 22 de dezembro de 2018 | Assuntos: , ,

O Real Madrid vai atrás do tricampeonato consecutivo do Mundial de Clubes, neste sábado (22), contra Al-Ain dos Emirados Árabes, enquanto o River Plate tenta se recuperar da eliminação para o time local e assegurar o terceiro lugar contra o Kashima Antlers.

Caso vença a decisão, o time espanhol se torna o maior vencedor da história do formato atual da competição, com quatro títulos, contra três do rival Barcelona. No total, os merengues têm seis troféus mundiais e podem buscar o hepta campeonato.

Mas o perigo para o jogo é o Real tropeçar contra um adversário sem tradição e com um elenco bem menos qualificado. A perda do título desataria uma crise no Santiago Bernabéu.

"Alguém poderia esperar que o River passaria, mas não se pode falar de surpresas. Isso é muito mais competitivo do que as pessoas podem imaginar. Está todo mundo focado no jogo", indicou o técnico argentino Santiago Solari.

O Real não vai poder contar com o atacante Marco Asensio, que deixou a semifinal com problemas na coxa. O jogador fez exames nesta sexta-feira, confirmando sua ausência no duelo.

Autor de três gols na vitória sobre o Kashima (3-1), Gareth Bale chegou a seis gols na história do torneio e está a um gol de empatar com o português Cristiano Ronaldo na artilharia da competição. O galês pode até se isolar na ponta se balançar as redes duas vezes.

Do outro lado, o Al-Ain já fez história ao se tornar o primeiro time dos Emirados a jogar uma final no Mundial de Clubes. A equipe se tornou a quarta fora da Europa e da América do Sul a participar da decisão, depois de Mazembe, Raja Casablanca e Kashima Antlers.

Todos eles caíram na final, mas o Al-Ain sonha em derrubar o gigante espanhol e fazer história.

River busca consolo

Depois de conquistar a Libertadores contra o maior rival Boca Juniors, o River Plate acabou sucumbindo ao Al-Ain nos pênaltis das semifinais do Mundial de clubes (5-4, após empate em 2-2).

Os argentinos, que sonhavam em disputar a final contra o Real Madrid, viram a euforia ser atravessada por uma zebra dos Emirados. Agora, a equipe tenta uma vitória contra o Kashima Antlers para se consolar com o terceiro lugar do torneio.

"O futebol japonês evoluiu muito e tem meu respeito", indicou o técnico Marcelo Gallardo sobre o adversário deste sábado.

A queda na final é a pior atuação de um time argentino no atual formato do torneio, mas a equipe pensa também na volta ao país para celebrar o título da Libertadores com sua torcida.

Antes disso, no entanto, o Kashima deseja se despedir da competição com uma vitória. "Viemos de cair contra o Real Madrid. Foi uma decepção, mas queremos vencer o River para fechar bem o ano", indicou o técnico Go Oiwa.

Após dia mais quente do ano, SP tem chuva e calor até o final da semana

Por: Phabio Templates | terça-feira, 18 de dezembro de 2018 | Assuntos: ,

Após registrar o dia mais quente do ano na segunda-feira (17), com 34°C, a cidade de São Paulo amanheceu nesta terça-feira (18) com chuva, mas segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os próximos dias permanecerão quente com temperaturas acima dos 33°C.

A terça-feira (18), continua com sol, calor e baixos índices de umidade nas horas mais quentes. As temperaturas variam entre 21ºC e 33ºC. Com o calor e a umidade, há previsão de chuva no período da tarde.

Na quarta-feira (19), a mínima vai a 21°C e a máxima de 31°C, com previsão de pancadas de chuva e trovoadas isoladas à tarde. Na quinta-feira (20), a máxima pode chegar a 34°C, segundo o Inmet.

Na sexta-feira (21), a máxima está prevista para 33°C, com possibilidade de chuva à tarde. O verão brasileiro começa nesta sexta-feira (21) às 20h22 (horário de Brasília), segundo o Inmet.

Governador libera Viaduto Campo Belo, em SP, ao trânsito de carros

Por: Phabio Templates | | Assuntos: ,

O Viaduto Campo Belo, construído pelo Metrô na Avenida Santo Amaro, sobre a Avenida Roberto Marinho, na zona sul da capital, foi liberado para o trânsito de veículos nesta terça-feira (18). O governador Márcio França participou da entrega do novo viário, erguido em Santo Amaro e que fica nas proximidades da estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás.

“A obra facilitará muito o trânsito da Avenida Santo Amaro. O viaduto é uma contrapartida que o Governo do Estado entrega à prefeitura de São Paulo. Cumprimento todos os colaboradores do Metrô e os trabalhadores que ajudaram a construir este viário”, ressalta o governador Márcio França.

Com a liberação para o trânsito, a entrega do viaduto permitirá a continuidade dos serviços de construção do acesso à estação Campo Belo, além dos trabalhos de pavimentação das ruas próximas e de paisagismo. Vale destacar que a estação Campo Belo fará a integração das linhas 5-Lilás e 17-Ouro,

Investimento

A previsão de entrega é no primeiro trimestre de 2019. O viaduto, que teve investimento de R$ 39,8 milhões e começou a ser construído em fevereiro deste ano, conta com 336 metros de comprimento e seis faixas de rolamento, sendo três por sentido.

As pistas apresentam duas faixas para carros e caminhões com três metros de largura e uma para ônibus, com 3,5 metros de largura. “O pavimento está de acordo com as normas técnicas para suportar um bom período e não ter problemas”, salienta o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, Clodoaldo Pelissioni.

O Metrô implantou sinalização horizontal e vertical na região para orientar os motoristas, que também terão a presença de agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) no local.

Análise de sistemas: tecnologia não é 'coisa de menino', mas só 20% dos alunos do curso são mulheres

Por: Phabio Templates | domingo, 16 de dezembro de 2018 | Assuntos:

As pesquisas mostram: mulheres ganham menos, têm menor possibilidade de promoção no trabalho e representam a minoria dos estudantes e dos funcionários da área de análise e desenvolvimento de sistemas. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 2000 a 2016, mais de 117 mil alunos se formaram neste curso no Brasil – e apenas 19,7% deles eram do sexo feminino.

Projetos de ONGs e de grandes empresas tentam aumentar a presença de mulheres na área de tecnologia. No Google, por exemplo, considerando globalmente todos os funcionários do setor, 80% são homens. Para tentar reverter esse desequilíbrio, em 2008, em Israel, um grupo feminino organizou um projeto chamado “Mind the gap”. Com o objetivo de incentivar o interesse de meninas por tecnologia, a ideia chegou a outros países, como o Brasil.

Camila Matsubara, engenheira de software do Google, tem 29 anos e trabalha desde 2013 na empresa global. Ela é uma das condutoras do programa. “Quando decidi seguir essa área de computação, ouvi frases como ‘só tem homem nesse setor, você vai ser minoria’ ou ‘você nem gosta de videogame, não vai se dar bem nessa profissão’”, conta.

“Percebi, ao longo da minha carreira, que mulheres são menos ouvidas em reuniões e mais interrompidas. Por isso, nosso trabalho tenta trazer consciências às jovens e mostrar a elas que tecnologia não é coisa de menino”, conclui.

Por meio de palestras de engenheiras e desenvolvedoras de sistema, o programa busca ensinar as primeiras noções de programação para adolescentes do sexo feminino. Elas aprendem a programar um aplicativo e a instalá-lo no celular.

“É mágico perceber quando elas descobrem que são capazes. Antes das palestras, quando perguntamos quem tem interesse em tecnologia, em geral a porcentagem é de 20% a 37%. Depois das atividades, 60% passam a dizer que gostam da área”, conta Camila.

Desde criança

Diante do baixo número de matrículas de mulheres no curso de tecnólogo em desenvolvimento e análise de sistemas, especialistas levantam hipóteses para tentar explicar o desinteresse na área de tecnologia.

“Faltam exemplos inspiradores para as meninas: pessoas importantes e famosas do setor são homens. Temos a Susan Wojcicki, CEO do Youtube, mas falamos muito mais de Zuckerberg (fundador do Facebook). Precisamos de referências mais reais e próximas”, afirma Camila, do Google.

A questão cultural também surge como um fator importante no baixo incentivo às meninas. “É um problema com raízes profundas na nossa educação. Desde muito cedo, convivemos com estereótipos que reforçam que tecnologia não é para mulheres. Para combater esse preconceito, precisamos fortalecer os programas de inclusão de gênero. Também é necessário cobrar políticas sérias de diversidade”, diz Regina Acher, sócia e diretora-executiva da Laboratória Brasil.

Priscila Pirani, de 33 anos, é um exemplo de mulher que busca combater esses estereótipos na infância. Ela entrou na faculdade de análise e desenvolvimento de sistemas aos 30 anos, quando já tinha duas filhas. “Estava faltando algo em mim. Não dá mais para seguir a historinha de que só podemos ser donas de casa. Meu irmão e meu esposo trabalham na área de tecnologia, então lutei para seguir o mesmo caminho”, conta.

    “Estou me formando por causa das minhas filhas. Quero mostrar para elas que é possível conquistar os objetivos, apesar dos preconceitos. Na minha turma, são só três meninas- não dá para continuar assim”, diz Priscila.

Ela conta que, ao educar suas crianças, tenta “não criar princesas”. “Minha mais nova quis ter festinha de aniversário do Hulk. Ela é mais ativa, quer jogar futebol, fazer capoeira. Mas se quiser cozinhar, não tem nenhum problema. Desde que o objetivo não seja cuidar de um homem, e sim de ser independente”, diz.

Camila, do Google, também crê que a infância pode ser determinante na formação dos gostos e das preferências. “Acredito muito na influência dos brinquedos nesses estereótipos de gênero. Brinquei de fogão e de boneca, mas também de computador, de joguinhos de lógica e de montar. Adorava ser a caixa da lojinha e calcular o troco para os outros”, brinca. “O incentivo dos meus pais também foi essencial. Eles me estimularam a gostar de matemática, de física e de química”, completa.

A dificuldade de se manter na carreira

Após enfrentarem preconceitos e escolherem a carreira de analistas ou desenvolvedoras de sistemas, ainda há o desafio de se manter na profissão. A diferença salarial em relação aos colegas homens é comprovada por pesquisas: existe uma disparidade de 17,4% no setor de tecnologia, conforme mostra estudo da consultoria Revelo. A média de oferta para mulheres é de R$ 5.173,00 – e, para homens, de R$ 6.337,00.

No setor de desenvolvimento para aplicativos de celular, a diferença é ainda maior: R$ 5.270,00 para o sexo feminino e R$ 8.133,00 para o masculino.

A chance de ser promovido a um cargo superior na empresa também é menor entre as mulheres. O estudo “Women in Tech 2018”, desenvolvido pela HackerRank a partir de dados de programadores dos EUA, afirma que, dos 18 aos 24 anos, 15,5% das funcionárias do sexo feminino ocupam uma função sênior - entre os homens, 22,7%. A diferença vai se mantendo por todas as faixas etárias:

Ou seja: as mulheres com mais de 35 anos têm 3,5 vezes mais chance de se manter em uma posição júnior do que os homens.

Outra pesquisa, também dos Estados Unidos, mostra que existe uma dificuldade ainda maior de ocupar o mercado de tecnologia para mulheres negras – elas representam apenas 3% do corpo de funcionários do setor.

Laura Muller ouve pergunta inusitada no palco do 'Altas Horas'

Por: Phabio Templates | | Assuntos:

"Meu amigo mandou perguntar...." é uma das frases mais ouvidas por Laura Muller ao longo de suas participações no Altas Horas. Poucos são os corajosos que se colocam como foco das questões mas, no programa deste sábado (15/12), a curiosidade era sobre a intimidade dos sexólogos. "Sempre espera mais?", questiona a jovem da plateia para a especialista. Confira no vídeo como foi esse papo!

“O sexólogo, a sexóloga, é tudo homem, tudo mulher, como outro qualquer quando vai para a cama. Então também tem os medos, os erros, os acertos. A gente sabe a teoria, mas na hora que o emocional está em jogo, quando a gente vai viver as relações, é como qualquer outra mulher", responde a especialista.

Para Laura as pessoas fazem mais sexo no período de férias, já que tem mais tempo livre.

“Muito mais! Sim, em geral. Porque quando nas férias, geralmente, a gente para uns dias e fica com um tempinho mais relax. Aí abre as portas para o desejo e para o prazer. Não só as portas, várias coisas (risos)”, brinca.

Vereador Siciliano diz que estão tentando matá-lo 'com mesmo tiro' de Marielle

Por: Phabio Templates | sábado, 15 de dezembro de 2018 | Assuntos: ,

O vereador Marcello Siciliano chamou de operação midiática a busca e apreensão de objetos em imóveis relacionados a ele na manhã de sexta-feira (14) e disse que, ao levantar suspeitas de que tenha participado do assassinato da vereadora Marielle Franco, estão "querendo matar outro vereador com o mesmo tiro". Em coletiva de imprensa, Siciliano pediu a federalização das investigações da execução de Marielle e do seu motorista, Anderson Gomes, porque, em sua opinião, foi eleito como "bode expiatório" pela polícia para que, às vésperas do fim da intervenção militar no Rio, as investigações sejam concluídas.

Siciliano disse que se sente inseguro e analisa entrar com pedido de proteção policial. "A DH (Delegacia de Homicídios) não tem mais condições de seguir com esse processo", disse, durante a entrevista.

"Com todo o respeito que eu tenho ao Judiciário, ao Ministério Público, à instituição policial, mas a gente está vendo que a intervenção está chegando ao fim. Tem uma pressão muito grande por parte da sociedade, (das organizações) dos direitos humanos, da Anistia Internacional. Esse (assassinato de Marielle) realmente é um crime de repercussão internacional. Mais do que ninguém quero também que seja desvendado. Não sei por que resolveram me 'pegar para Cristo' nesse crime que não cometi", afirmou.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã de sexta-feira (14) em imóveis residenciais, escritórios e gabinete da Câmara dos Vereadores. Na operação, foram recolhidos documentos, computadores e celulares, além de um cofre. Por livre iniciativa Siciliano esteve na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, na Cidade da Polícia, para onde o material foi levado. Ele chegou por volta das 10h30 e saiu às 16h50. Hoje, ele disse que não prestou depoimento, apenas se colocou à disposição da polícia e que demorou tantas horas na delegacia porque havia muito material recolhido para catalogar.

"Venho aqui reiterar o pedido de federalização do caso. Está mais do que claro, com todas as denúncias que vêm acontecendo a membros da delegacia que está investigando (Delegacia de Homicídios). Todas essas falhas que estão acontecendo ao longo desse processo. Quem é essa pessoa que me acusou? Criaram uma história contra mim, que não prosperou. Agora estão tentando criar outra história contra mim", disse o vereador.

Os mandados de busca e apreensão de sexta-feira atenderam pedido pelo Ministério Público Estadual (MPE), segundo o advogado de Siciliano, Carlos Lube, com o argumento de que o vereador é suspeito de fracionar terrenos de um condomínio de classe média em Vargem Grande, onde mora, na zona oeste do Rio de Janeiro. Esse condomínio não tem qualquer relação com o trabalho desenvolvido por Marielle. Por isso, a defesa do vereador acredita que tenha sido uma manobra encontrada pela polícia para ter acesso a documentos de Siciliano.

"O único fracionamento de terra que eu me meti na minha vida, o único terreno que fiz de loteamento foi há 20 anos. Em 1998 fiz um condomínio de classe média alta em Vargem Grande, onde morei com a minha família e meus filhos há mais de dez anos. Meus pais moram lá, meu irmão mora lá. É um condomínio totalmente saneado, que só não é legalizado ainda por conta do código de obras. Todo ele com documentação, com escritura definitiva. Qual será a próxima (acusação)? Será que vão tentar me matar dizendo que é queima de arquivo?", questionou.

O vereador foi inserido nas investigações da execução da vereadora e do seu motorista como testemunha, após, há sete meses, ter sido acusado por Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando de Curicica, de ter participado do planejamento do assassinato. Siciliano levantou suspeita de ligação dos policiais que investigam o caso com opositores políticos e milicianos e mais uma vez disse que Marielle era "uma amiga querida".